Arquivo da Categoria "Produções do Grupo"

NO NOVELO DA MEMÓRIA, ATRAVESSAMENTOS DO SENSÍVEL: TORNAR-SE

Postado por Coordenação FIAR em 20/ago/2018 - Sem Comentários

Ostetto, Luciana E. No novelo da memória, atravessamentos do sensível: tornar-se. Revista Digital Do LAV, 11(2), 166–191, 2018.  https://doi.org/10.5902/1983734833904

Resumo: As histórias de vida e formação, como construções biográficas, são acessadas por meio de atos de memória e ganham nuanças peculiares no próprio processo de narrar-se, a medida em que o narrador caminha para si. Dentro de tal quadro compreensivo, o artigo é tecido com fragmentos de memórias que contam sobre itinerários de formação – ética, política, estética –, representativos da existencialidade da autora. Ao localizar atravessamentos sensíveis que contribuíram para a ampliação de seus repertórios artístico-culturais em diferentes temporalidades, dá visibilidade à formação estética como processo-projeto de elaboração de sentidos e produção da vida, na relação com a arte, a cultura e a natureza. Na fronteira entre educação e arte, trazendo à mostra traços de percursos singulares, desdobra-se em reflexão sobre a formação de professores.

Palavras-chave: formação estética, narrativas autobiográficas, educação e arte, formação docente.

ARTE NA FORMAÇÃO DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: PROCURA-SE!

Postado por Coordenação FIAR em 20/ago/2018 - Sem Comentários

Artigo de: Luciana Esmeralda Ostetto & Greice Duarte de Brito Silva
RESUMO:
Ao tematizar a formação docente para a Educação Infantil, considera-se que o atual contexto está a exigir professores e professoras que ouçam mais do que falem, que experimentem mais do que sigam o modelo, que estejam perto das crianças, reparando seus modos de ser e de expressar o mundo. Considera-se,também, a necessidade de se garantir, na formação, além de conhecimentos específicos sobre a área de atuação, saberes da ordem (do) sensível, que possibilitem a reflexão e a experiência nos âmbitos estético, artístico e cultural. Diante destas premissas, procura-se a Arte nas propostas curriculares, cotejando a legislação pertinente, recorrendo a pesquisas temáticas e apresentando concepções sobre formação estética docente. Da procura, um encontro fértil: narrativas de professoras que contam sobre seus percursos de formação estética e de relação com a arte, e indicam possibilidades para repensar a formação docente para a Educação Infantil.
Palavras-chave: Formação de professores – Educação Infantil. Formação Cultural de Professores. Arte e Infância. Educação Estética. Narrativas (Auto)biográficas.
Acesso ao artigo completo:

QUANDO A SABEDORIA DAS DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS TOCA A EDUCAÇÃO

Postado por Coordenação FIAR em 13/maio/2018 - Sem Comentários

DUVIDOVICH, Marina Luar de Souza. Quando a sabedoria as danças circulares sagradas toca a educação. Dissertação (mestrado)- Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.

RESUMO
Colocando em diálogo danças circulares sagradas, educação e formação docente, o trabalho buscou conhecer histórias de professoras que entraram na roda da dança. Como, em suas trajetórias pessoais, encontraram as danças circulares? O que as levou, e ainda leva, a dançar?  Que relações fazem disso com a docência? Dentro do labirinto da pesquisa, tais questões foram fios que guiaram a definição e elaboração da proposta metodológica, traçada por caminhos não convencionais. Para a produção de dados foi utilizada a ferramenta Google forms, privilegiada por abranger uma extensa área geográfica, viabilizando o contato com um maior número de participantes, o que permitiu a expressão da diversidade, enriquecendo o material de pesquisa. Por meio dessa plataforma online, professoras-dançantes foram convidadas a contarem suas histórias. As abordagens (auto)biográficas de histórias de vida e formação ofereceram o suporte teórico, contribuindo para a interlocução com o material biográfico produzido, tanto das participantes quanto da autora. Considerando que as danças circulares sagradas são práticas que expressam saberes ancestrais, carregados de simbolismos, Carl Gustav Jung e James Hillman inspiraram e apoiaram o olhar sobre o tema, assim como ajudaram a amplificar sentidos e significados que emergiram das narrativas docentes. Cinquenta e nove participantes, de onze estados da federação, atuantes em diferentes níveis de ensino, compartilharam suas experiências com as danças circulares e, das histórias que contam, emergem preciosas lições de sabedoria docente-dançante/dançante-docente. Nos passos da roda de dança, centrar-se, auto-cuidar-se: dançar pode ser um caminho importante para o processo de autoconhecimento, mostram as narrativas docentes. Reconhecendo mudanças em si-mesmas, apontam reverberações positivas em sua prática docente, na interação com estudantes, colegas e com a comunidade escolar. Dançar em roda contribui para o exercício de uma escuta atenta, compreensiva e empática, fecundando relações pedagógicas menos verticais, mais dialógicas e democráticas. Considerando a inseparabilidade da pessoa na professora, as professoras-dançantes reafirmam que, se uma transformação íntima ocorre, consequentemente reflete na sua postura profissional. As narrativas apontam também para a crescente presença das danças circulares na Educação, e chamam a atenção para o papel da universidade, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para a divulgação e  expansão da prática.

Palavras-chave: Danças circulares, formação docente, formação estética, educação intercultural, narrativas (auto)biográficas.

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ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PESQUISA, EXPERIMENTAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE REPERTÓRIOS

Postado por Coordenação FIAR em 24/mar/2018 - Sem Comentários

Rosvita Kolb-Bernardes e Luciana Esmeralda Ostetto
Resumo: Este artigo tem a intenção de compartilhar algumas reflexões sobre a arte na educação infantil, dialogando com pesquisas, experiências e preceitos legais que tematizam a questão. Busca tornar visíveis concepções e práticas pedagógicas que contribuam para alargar as oportunidades de acesso à produção artístico-cultural, promovendo a aproximação das crianças aos diferentes códigos estéticos, ampliando seus repertórios vivenciais e culturais. Para tanto, o texto propõe a discussão sobre a necessidade de um espaço específico para a arte em creches e pré-escolas: o ateliê. Um espaço-tempo que, intencionalmente organizado, encoraja crianças e adultos à experimentação e à exploração de diferentes materialidades, à invenção e à formulação de ideias e projetos, potencializados no diálogo com a arte. Palavras-chave: Arte. Educação infantil. Educação estética. Ateliê. Prática pedagógica.

http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/9762/6039

CRIANÇAS E PROFESSORAS NO MUSEU: NARRATIVAS NO ENCONTRO COM A ARTE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX

Postado por Coordenação FIAR em 24/jan/2018 - Sem Comentários

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BIBIAN, Simone. Crianças e professoras no museu: narrativas no encontro com a arte brasileira do século XIX.  Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói RJ. 2017

RESUMO

Esta pesquisa propôs o encontro de professoras e crianças com as obras de arte de um museu, criando espaços de narrativas, concebendo o encontro como tempo de fruição, formação, ampliação do repertório visual, construção de conhecimento, além da simples produção de dados. Ouvindo os visitantes, no caso, um grupo de crianças e professoras da Educação Infantil, colocou-se aberta a acolher suas vozes e movimentos enunciados na experiência: o que dizem, como se relacionam com o espaço do museu e seu acervo, que narrativas são suscitadas no encontro com uma coleção específica – da arte brasileira do século XIX? Inspirada nos pressupostos teórico-metodológicos da pesquisa com criança (SARMENTO; DELGADO e MÜLLER; LEITE,) e da pesquisa narrativa (apoiada em BENJAMIN e em diálogo com PASSEGGI; SOUZA; OSTETTO e KOLB-BERNARDES), os dados foram produzidos por meio de registros fílmicos e fotográficos, áudio-gravação e anotações em diário de campo, durante uma visita ao Museu Nacional de Belas Artes – RJ. Do material narrativo reunido, foram tomados para análise os seguintes aspectos: a relação das crianças e professoras com o espaço do museu; a identificação das obras que mais chamaram sua atenção, relacionando-as com outros conteúdos e histórias; questões sobre mediação nos museus e também sobre a formação do professor; o tempo como fator importante para a experiência; a presença e a recepção da nudez na arte. Na discussão proposta, evidencia-se a importância de crianças e professoras estarem em contato com a arte nos museus, considerando-os espaços de construção de significados, experiências e descobertas, nos quais somos afetados, tocados, marcados e até transformados. Na experiência em um museu, podemos dar sentidos ao que somos e ao que nos acontece, aproximando-nos da experiência coletiva, da cultura como patrimônio. A discussão de possibilidades pedagógicas relacionadas à visita de crianças e professoras a museus de arte, sobretudo com acervos do século XIX, reafirmam a necessidade de se pensar propostas de formação estética para professores de educação infantil e novas formas de mediação e ações pedagógicas para as crianças no âmbito dos setores educativos dos museus, que acolha e aproxime este público tão singular.

Palavras-chave: Arte e infância; Educação em museus; Educação Infantil; Educação Estética; Formação Cultural de Professores

Tem um leitor aqui! Narrativas de professoras sobre práticas leitoras na creche.

Postado por Coordenação FIAR em 18/ago/2017 - Sem Comentários

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Autoras: Luziane Patricio Siqueira Rodrigues ; Luciana E. Ostetto

Publicado em: Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v. 27, n. 3, p. 173-190, set./dez. 2016.

RESUMO: Resultado de pesquisa com narrativas de professores da Educação Infantil, o artigo apresenta questões sobre práticas leitoras com crianças na creche. Ao privilegiar as narrativas docentes, entre memórias e histórias de práticas, o caminho metodológico tomou por referência elementos das entrevistas de tipo narrativa e coletiva. Desta maneira, os dados foram produzidos por meio de encontros organizados em forma de rodas de conversa. Ao todo foram realizados três encontros, com vinte e quatro professoras que atuavam com grupos de crianças entre 0 e 3 anos de idade. As narrativas docentes revelam a creche como um local privilegiado de circulação de materiais impressos, que há vários modos de ler e que as professoras de bebês vêm buscando ressignificar suas práticas, demonstrando preocupações inclusive com a qualidade editorial do material destinado a esse específico público. Discutir a leitura literária na creche ajuda-nos a projetar práticas leitoras de qualidade para todas as crianças. PALAVRAS-CHAVES: Bebês. Educação infantil. Leitura. Literatura.

Sobre a organização curricular da Educação Infantil: conversas com professoras a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais

Postado por Coordenação FIAR em 18/ago/2017 - Sem Comentários

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Autora: Luciana E. Ostetto

Publicado em: Revista Zero-a-seis ; v. 19, n. 35 p. 46 – 68 | jan-jun 2017

Resumo: O artigo, produzido no diálogo com professoras que participavam de um curso de extensão na Universidade Federal de Alagoas, propõe uma reflexão sobre a organização curricular da Educação Infantil, no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais, analisando pressupostos e identificando bases para sua implementação. Delineando compreensões e consequências sobre os princípios éticos, políticos e estéticos anunciados no documento de 2009, destaca a importância da construção do Projeto Político Pedagógico (proposta pedagógica) nas instituições de Educação Infantil. Também levanta possibilidades para as linguagens expressivas no cotidiano educativo, ao traçar sentidos e significados sobre os eixos norteadores do currículo. Por fim, a necessária ampliação da sensibilidade de professoras e professores – no resgate da sua brincadeira, da sua expressão, das suas linguagens, do seu encantamento – é ressaltada como fundamental para que qualquer proposta de Educação Infantil conquiste êxito na qualidade socialmente referenciada do atendimento às crianças de zero a cinco anos.
Palavras-chave: Projeto Político Pedagógico; Linguagens Expressivas; Formação docente; Educação Estética.

DE DENTRO PRA FORA, DE FORA PRA DENTRO: ITINERÁRIOS DE FORMAÇÃO ESTÉTICA DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Postado por Coordenação FIAR em 18/ago/2017 - Sem Comentários

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SILVA, Greice Duarte de Brito. De dentro pra fora, de fora pra dentro : itinerários de formação estética de professoras da educação infantil. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Educação, 2017.

RESUMO: Conhecer as histórias de formação de professoras da Educação Infantil, para identificar e dar visibilidade à dimensão estética constituída em seus percursos, foi o objetivo central da presente pesquisa. Nessa direção, pretendendo analisar a presença da arte nas experiências formativas docentes, para reconhecer tempos e espaços que marcaram tais experiências, abriu espaço para a escuta e acolhimento das memórias e narrativas de quatro professoras de Educação Infantil que participaram do programa “Arte e aprendizagem na primeira infância”, oferecido pela Casa Daros, instituição cultural do Rio de Janeiro. A formação é aqui concebida a partir do desenvolvimento da identidade profissional, conectada à dimensão humana da pessoa professor e professora, abarcando sua inteireza de ser no mundo. As abordagens (auto)biográficas, por valorizarem as histórias de vida e formação no processo de fazer-se docente, foram assumidas como pressupostos teórico-metodológicos que sustentaram a realização de entrevistas narrativas com as participantes da pesquisa. O material biográfico produzido foi organizado em pequenas histórias, capturando experiências sensíveis consideradas significativas pelas narradoras, configurando itinerários de formação estética.  Em tais itinerários percebe-se que a formação do gosto, a apreciação da arte e do fazer artístico, a ampliação dos sentidos, não foram propiciadas pela escola, mas fertilizadas na natureza, marcadamente na infância, com a família; o olhar que vai passear no museu e instituições culturais, experimentado em tempos-espaços de formação continuada e na relação profissional, é igualmente uma marca nos percursos em diálogo. A análise do lugar da arte nas trajetórias de vida das professoras-narradoras apontou a necessidade de se pensar propostas de formação que provoquem todos os sentidos – aisthesis –, ajudando a mobilizar saberes sensíveis, potencializando a imaginação e o poder de criação de professoras e professores; indicou, por fim, que a aproximação aos itinerários e processos formativos docentes pode contribuir para se (re)pensar propostas de formação, inicial e continuada, no contexto da Educação Infantil atual, a qual está a exigir profissionais que incorporem as questões artísticas, culturais, éticas e estéticas na prática pedagógica com as crianças.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Estética; Arte e infância; Narrativas autobiográficas; Formação de professores; Educação Infantil.

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