Arquivo da Categoria "Artigos Publicados"

PARA PENSAR O APAGAMENTO RITUALIZADO DOS CORPOS NA CRECHE: ADULTOS, BEBÊS, ATIVIDADES

Postado por Coordenação FIAR em 26/dez/2019 - Sem Comentários

Autoria: Patrícia Vieira Bonfim; Luciana Esmeralda Ostetto.

Resumo: Este texto focaliza narrativas corporais de professoras e bebês nos espaços e tempos de uma creche pública. No que se refere à metodologia, os dados foram gerados por meio de registros escritos e fotográficos visando capturar cenas de professoras e bebês em interação. Em um segundo momento foram realizados encontros com as docentes para conversas e análises sobre as cenas visíveis nos registros fotográficos suscitando narrativas outras. Os resultados revelaram que, em rotinas automatizadas focadas na realização de atividades fragmentadas, os corpos contidos das professoras e os corpos expandidos dos bebês desencontram-se, despotencializando as relações.

Palavras-chave: Narrativas corporais; Interações adultos e bebês; Creche.

NA ESCOLA, NA CIDADE, NO MUSEU: FAZER E PENSAR ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Postado por Coordenação FIAR em 15/nov/2019 - Sem Comentários

Luciana Esmeralda Ostetto (Universidade Federal Fluminense — UFF, Niterói/RJ, Brasil) ; Maria Isabel Melo (Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício — AEMFP, Évora, Portugal)

RESUMO — Na escola, na cidade, no museu: fazer e pensar artes visuais na educação infantil — Ao refletir sobre as artes visuais na Educação Infantil, o artigo parte de uma concepção teórica e prática de arte como um processo contínuo e cotidiano — que envolve pesquisar, experimentar, explorar materiais, ideias e possibilidades, projetar, realizar —, para então questionar a pertinência da expressão “ensino de arte” no âmbito na Educação Infantil. As questões conceituais são articuladas à prática docente, por meio de retratos dos fazeres e saberes construídos por um grupo de miúdos de 3 a 6 anos e sua educadora, em uma instituição de educação pré-escolar pública de Évora — Portugal. Tematiza a importância dos materiais, dos espaços e da experimentação que desencadeiam e/ou intensificam o pensamento criativo e a contribuição de visitas a museus e de passeios na cidade como oportunidades para aprender a observar, a refinar o olhar e potencializar os processos criativos e simbólicos das crianças. PALAVRAS-CHAVE Arte e Educação Infantil. Artes Visuais. Linguagens Expressivas. Educação Estética.

COM O PENSAMENTO DO CORAÇÃO, ENTRELAÇANDO DOCÊNCIA E FORMAÇÃO ESTÉTICA

Postado por Coordenação FIAR em 18/maio/2019 - Sem Comentários

OSTETTO, Luciana Esmeralda

Download: http://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/7307/4197

RESUMO: Este artigo compartilha questões e caminhos de investigação trilhados por um grupo de pesquisa que estuda formação estética docente, arte e infância e assume os aportes teórico-metodológicos das abordagens (auto)biográficas como principais referências. Coloca em discussão concepções de estética, trazendo, para o campo da Educação, elementos que, tradicionalmente, localizam-se no âmbito da Arte e da Filosofia. Em diálogo com o analista James Hillman, para quem a estética diz respeito à necessidade vital de reconhecer a anima mundi, este texto dá visibilidade ao coração como órgão da percepção e lugar da imaginação. Tais ideias, retomadas da tradição filosófica fiorentina e defendidas pelo analista, ajudam a pensar que a formação estética envolve a mobilização do pensamento que passa pelo coração, e, na formação de professores, pode ser potencializada nos espaços para a escrita de si, fertilizando a (re)animação da vida, dentro e fora da docência: aisthesis. Palavras-chave: Arte. Educação Infantil. Formação estética docente. James Hillman. Pesquisa (auto) biográfica.

ABSTRACT This paper shares investigation issues and paths pursued by a research group that studies aesthetic in teaching education, art and childhood and assumes the theoretical and methodological contributions of (auto)biographical approaches as main references. It puts into discussion concepts of aesthetics, bringing to the field of Education elements that traditionally are located within the scope of Art and Philosophy. In dialogue with the analyst James Hillman, for whom aesthetics refers to the vital need to recognize the anima mundi, this text gives visibility to the heart as an organ of perception and place of imagination. Such ideas, taken from the philosophical tradition of Fiorentina and defended by the analyst, help to think that aesthetic education involves the mobilization of thinking that passes through the heart, and, during the education of teachers can be enhanced in the spaces for the writing of oneself, fertilizing the (re)animation of life, inside and outside of teaching: aisthesis. Keywords: Aesthetic teacher education. Art. (Auto)biographical research. Early Childhood Education. James Hillman.

FORMAÇÃO DOCENTE, EDUCAÇÃO INFANTIL E ARTE: ENTRE FALTAS, NECESSIDADES E DESEJOS

Postado por Coordenação FIAR em 28/fev/2019 - Sem Comentários

Publicado em: Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 15, n. 41, 2018

Autoras: Luciana Esmeralda OSTETTO; Greice Duarte de Brito SILVA

Resumo: A legislação educacional brasileira prevê a inclusão da arte nos currículos desde a infância. Pergunta-se: a arte está na Pedagogia? Como ela está? Qual o contributo da arte aos cursos de formação docente para a Educação Infantil? Essas indagações impulsionam a reflexão sobre a presença e as formas de inserção da arte nos cursos de Pedagogia e na Educação Infantil. Se, por um lado, a inclusão de princípios estéticos nas diretrizes que regulamentam os cursos de formação de professores reafirma a necessidade de desenvolvimento e aprendizagens dos aspectos lúdicos e das linguagens expressivas para a docência, por outro lado, pesquisas recentes indicam a localização periférica da arte nos currículos, quando não sua total ausência. O artigo dá visibilidade a investigações que utilizaram os aportes teórico-metodológicos da pesquisa (auto)biográfica e discutiram a centralidade das dimensões estética e cultural como princípios formativos. A análise empreendida articula aspectos das determinações legais sobre formação de professores, questões conceituais e exigências da prática docente. As narrativas de professoras de Educação Infantil e os percursos de formação estética compartilhados nas referidas pesquisas, apontam elementos que contribuem para a reflexão sobre a formação docente, que deve garantir espaço-tempo para experimentação, expressão, criação, possibilidade e liberdade de movimento. Em espaços assim constituídos, mais do que em aulas de arte isoladas, cultiva-se a sensibilidade articulada ao pensamento, afirma-se caminhos de formação estética, que é sempre renovação do contato com o mundo – a natureza, a sociedade, a cultura, a arte.

Palavras-chave: Educação infantil. Educação estética. Arte. Narrativas autobiográficas.

SOBRE FORMAÇÃO ESTÉTICA E DOCÊNCIA: AS PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DESEJAM MAIS ARTE!

Postado por Coordenação FIAR em 28/fev/2019 - Sem Comentários

Artigo publicado no periódico Laplage em Revista (Sorocaba), vol.4, n. Especial, set.- dez. 2018, p.23-37

Autoras: Carla Andréa CORRÊA; Luciana Esmeralda OSTETTO.

Resumo: Este texto propõe a discussão sobre a dimensão estética na formação docente. Traçado como um convite à busca de possibilidades outras para se pensar e fazer formação de professores para a Educação Infantil, este artigo traz a contribuição de autores que se ocuparam do tema, situado na interface constituída entre educação e arte. Ao preconizar a necessária formação estético-cultural docente, dá-se visibilidade às vozes de professoras de Educação Infantil que pensam a arte em seus percursos pessoais e profissionais, as quais enunciam seus desejos: como gostariam que a arte estivesse presente em suas vidas. Das vozes docentes, acolhidas no processo de uma pesquisa, ressoam desejos que afirmam a necessidade da arte e podem se constituir em parâmetros para a revisão e a proposição de cursos de formação inicial e continuada.

Palavras-chave: Formação cultural docente. Educação estética. Educação Infantil e arte. Narrativas autobiográficas.

NO NOVELO DA MEMÓRIA, ATRAVESSAMENTOS DO SENSÍVEL: TORNAR-SE

Postado por Coordenação FIAR em 20/ago/2018 - Sem Comentários

Ostetto, Luciana E. No novelo da memória, atravessamentos do sensível: tornar-se. Revista Digital Do LAV, 11(2), 166–191, 2018.  https://doi.org/10.5902/1983734833904

Resumo: As histórias de vida e formação, como construções biográficas, são acessadas por meio de atos de memória e ganham nuanças peculiares no próprio processo de narrar-se, a medida em que o narrador caminha para si. Dentro de tal quadro compreensivo, o artigo é tecido com fragmentos de memórias que contam sobre itinerários de formação – ética, política, estética –, representativos da existencialidade da autora. Ao localizar atravessamentos sensíveis que contribuíram para a ampliação de seus repertórios artístico-culturais em diferentes temporalidades, dá visibilidade à formação estética como processo-projeto de elaboração de sentidos e produção da vida, na relação com a arte, a cultura e a natureza. Na fronteira entre educação e arte, trazendo à mostra traços de percursos singulares, desdobra-se em reflexão sobre a formação de professores.

Palavras-chave: formação estética, narrativas autobiográficas, educação e arte, formação docente.

ARTE NA FORMAÇÃO DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: PROCURA-SE!

Postado por Coordenação FIAR em 20/ago/2018 - Sem Comentários

Artigo de: Luciana Esmeralda Ostetto & Greice Duarte de Brito Silva
RESUMO:
Ao tematizar a formação docente para a Educação Infantil, considera-se que o atual contexto está a exigir professores e professoras que ouçam mais do que falem, que experimentem mais do que sigam o modelo, que estejam perto das crianças, reparando seus modos de ser e de expressar o mundo. Considera-se,também, a necessidade de se garantir, na formação, além de conhecimentos específicos sobre a área de atuação, saberes da ordem (do) sensível, que possibilitem a reflexão e a experiência nos âmbitos estético, artístico e cultural. Diante destas premissas, procura-se a Arte nas propostas curriculares, cotejando a legislação pertinente, recorrendo a pesquisas temáticas e apresentando concepções sobre formação estética docente. Da procura, um encontro fértil: narrativas de professoras que contam sobre seus percursos de formação estética e de relação com a arte, e indicam possibilidades para repensar a formação docente para a Educação Infantil.
Palavras-chave: Formação de professores – Educação Infantil. Formação Cultural de Professores. Arte e Infância. Educação Estética. Narrativas (Auto)biográficas.
Acesso ao artigo completo:

ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PESQUISA, EXPERIMENTAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE REPERTÓRIOS

Postado por Coordenação FIAR em 24/mar/2018 - Sem Comentários

Rosvita Kolb-Bernardes e Luciana Esmeralda Ostetto
Resumo: Este artigo tem a intenção de compartilhar algumas reflexões sobre a arte na educação infantil, dialogando com pesquisas, experiências e preceitos legais que tematizam a questão. Busca tornar visíveis concepções e práticas pedagógicas que contribuam para alargar as oportunidades de acesso à produção artístico-cultural, promovendo a aproximação das crianças aos diferentes códigos estéticos, ampliando seus repertórios vivenciais e culturais. Para tanto, o texto propõe a discussão sobre a necessidade de um espaço específico para a arte em creches e pré-escolas: o ateliê. Um espaço-tempo que, intencionalmente organizado, encoraja crianças e adultos à experimentação e à exploração de diferentes materialidades, à invenção e à formulação de ideias e projetos, potencializados no diálogo com a arte. Palavras-chave: Arte. Educação infantil. Educação estética. Ateliê. Prática pedagógica.

http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/9762/6039

Tem um leitor aqui! Narrativas de professoras sobre práticas leitoras na creche.

Postado por Coordenação FIAR em 18/ago/2017 - Sem Comentários

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Autoras: Luziane Patricio Siqueira Rodrigues ; Luciana E. Ostetto

Publicado em: Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v. 27, n. 3, p. 173-190, set./dez. 2016.

RESUMO: Resultado de pesquisa com narrativas de professores da Educação Infantil, o artigo apresenta questões sobre práticas leitoras com crianças na creche. Ao privilegiar as narrativas docentes, entre memórias e histórias de práticas, o caminho metodológico tomou por referência elementos das entrevistas de tipo narrativa e coletiva. Desta maneira, os dados foram produzidos por meio de encontros organizados em forma de rodas de conversa. Ao todo foram realizados três encontros, com vinte e quatro professoras que atuavam com grupos de crianças entre 0 e 3 anos de idade. As narrativas docentes revelam a creche como um local privilegiado de circulação de materiais impressos, que há vários modos de ler e que as professoras de bebês vêm buscando ressignificar suas práticas, demonstrando preocupações inclusive com a qualidade editorial do material destinado a esse específico público. Discutir a leitura literária na creche ajuda-nos a projetar práticas leitoras de qualidade para todas as crianças. PALAVRAS-CHAVES: Bebês. Educação infantil. Leitura. Literatura.

Sobre a organização curricular da Educação Infantil: conversas com professoras a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais

Postado por Coordenação FIAR em 18/ago/2017 - Sem Comentários

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Autora: Luciana E. Ostetto

Publicado em: Revista Zero-a-seis ; v. 19, n. 35 p. 46 – 68 | jan-jun 2017

Resumo: O artigo, produzido no diálogo com professoras que participavam de um curso de extensão na Universidade Federal de Alagoas, propõe uma reflexão sobre a organização curricular da Educação Infantil, no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais, analisando pressupostos e identificando bases para sua implementação. Delineando compreensões e consequências sobre os princípios éticos, políticos e estéticos anunciados no documento de 2009, destaca a importância da construção do Projeto Político Pedagógico (proposta pedagógica) nas instituições de Educação Infantil. Também levanta possibilidades para as linguagens expressivas no cotidiano educativo, ao traçar sentidos e significados sobre os eixos norteadores do currículo. Por fim, a necessária ampliação da sensibilidade de professoras e professores – no resgate da sua brincadeira, da sua expressão, das suas linguagens, do seu encantamento – é ressaltada como fundamental para que qualquer proposta de Educação Infantil conquiste êxito na qualidade socialmente referenciada do atendimento às crianças de zero a cinco anos.
Palavras-chave: Projeto Político Pedagógico; Linguagens Expressivas; Formação docente; Educação Estética.

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