SOBRE FORMAÇÃO ESTÉTICA DOCENTE: POÉTICAS (CON)FIADAS NA PESQUISA,NO ENSINO E NA EXTENSÃO

Postado por Coordenação FIAR em 20/dez/2025 - Sem Comentários

Autor: José Firmino de Oliveira Neto. Acesse aqui

A resenha compõe o dossiê “Formação Docente, Educação Infantil e Arte: Mobilizar Sentidos, Desvelar Belezas”, v. 11 n. 3 (2025)

Resumo

Tramando fios narrativos, enlaçando histórias cultivadas e constelando sentidos presentes nos movimentos de pesquisa-vida do Círculo de Estudo e Pesquisa Formação de Professores, Infância e Arte (FIAR), da Universidade Federal Fluminense (UFF), as professoras Luciana Ostetto, Marta Maia e Cristiana Callai (a)bordam, no livro Formação, Educação e Arte: tessituras em pesquisa e prática docente – publicado pela Papirus Editora, no ano de 2023 -, temas e questões, estudos e proposições que o coletivo fiandeiro vem tecendo no campo da formação docente para as infâncias. 

No bordado partilhado, podemos vislumbrar, entre linhas, agulhas e tecidos, entre desejos, poesia e arte, um coletivo que se (re)inventa na academia. Tecer é tudo que desejavam/desejam fazer, fiandeiras e fiandeiros. Tecer é o que fazem. Tecem junto, tecem saberes-fazeres, tecem belezas, tecem esperanças, tecem possibilidades de formação estética, tecem sensibilidades, tecem encontros, tecem re-existências. Como uma síntese dos primeiros cinco anos do FIAR/UFF, o livro foi “[…] alinhavado pelo desejo, que aguça os sentidos e trama histórias de quem vive o cotidiano da escola e da universidade e se reinventa nos processos formativos, entre educação e arte” (Ostetto; Maia; Callai, 2023, p. 13).  E assim, como um livro-vida que festeja percursos, fala da vida tecida por um coletivo, que é dado a conhecer por meio de um prefácio – Matéria de poesia, matéria de academia -, da apresentação – Tessituras de um grupo de pesquisa -, e de um conjunto de 19 capítulos organizados em duas partes – Tessituras de dentro: pesquisa e prática (Parte I) e Tessituras para fora: partilhas de conhecimento (Parte II). A autoria dos capítulos, importante destacar, pertence àquelas que, pelo território da vida-academia, estiveram presentes nas/contribuíram com as fiações do coletivo fiandeiro. 

É PRECISO OLHAR PARA ONDE A CRIANÇA OLHA! UMA CONVERSA COM ANA ANGÉLICA ALBANO SOBRE ARTE, PEDAGOGIA, FORMAÇÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO INFANTIL

Postado por Coordenação FIAR em 20/dez/2025 - Sem Comentários

Autoras: Graziella Ferreira de Mello e Rosvita Kolb Bernardes. Acesse aqui

O artigo compõe o dossiê “Formação Docente, Educação Infantil e Arte: Mobilizar Sentidos, Desvelar Belezas”, v. 11 n. 3 (2025)

Palavras-chave: Arte e Pedagogia, Formação docente, Educação Infantil

Resumo

O texto apresentado é resultado de uma conversa com a  artista e educadora  Ana Angélica Albano sobre seu percurso como professora tanto na Educação Básica quanto na Universidade. Ao refletir sobre o vivido, Ana Angélica coloca luz sobre suas memórias, as revisita e traz à superfície algumas temáticas sobre a importância da arte na formação dos professores que mesmo passados alguns anos ainda se mostram atuais e carentes de  reflexão. Ana Angélica nos provoca a pensar a educação e a formação dos educadores das infâncias a partir do ponto: Olhar para onde a criança olha! Uma professora inspiradora para quem pretende trabalhar com a arte na educação infantil.

COM O PENSAMENTO DO CORAÇÃO, ENTRELAÇANDO DOCÊNCIA E FORMAÇÃO ESTÉTICA

Postado por Coordenação FIAR em 18/maio/2019 - Sem Comentários

OSTETTO, Luciana Esmeralda

Download: http://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/7307/4197

RESUMO: Este artigo compartilha questões e caminhos de investigação trilhados por um grupo de pesquisa que estuda formação estética docente, arte e infância e assume os aportes teórico-metodológicos das abordagens (auto)biográficas como principais referências. Coloca em discussão concepções de estética, trazendo, para o campo da Educação, elementos que, tradicionalmente, localizam-se no âmbito da Arte e da Filosofia. Em diálogo com o analista James Hillman, para quem a estética diz respeito à necessidade vital de reconhecer a anima mundi, este texto dá visibilidade ao coração como órgão da percepção e lugar da imaginação. Tais ideias, retomadas da tradição filosófica fiorentina e defendidas pelo analista, ajudam a pensar que a formação estética envolve a mobilização do pensamento que passa pelo coração, e, na formação de professores, pode ser potencializada nos espaços para a escrita de si, fertilizando a (re)animação da vida, dentro e fora da docência: aisthesis. Palavras-chave: Arte. Educação Infantil. Formação estética docente. James Hillman. Pesquisa (auto) biográfica.

ABSTRACT This paper shares investigation issues and paths pursued by a research group that studies aesthetic in teaching education, art and childhood and assumes the theoretical and methodological contributions of (auto)biographical approaches as main references. It puts into discussion concepts of aesthetics, bringing to the field of Education elements that traditionally are located within the scope of Art and Philosophy. In dialogue with the analyst James Hillman, for whom aesthetics refers to the vital need to recognize the anima mundi, this text gives visibility to the heart as an organ of perception and place of imagination. Such ideas, taken from the philosophical tradition of Fiorentina and defended by the analyst, help to think that aesthetic education involves the mobilization of thinking that passes through the heart, and, during the education of teachers can be enhanced in the spaces for the writing of oneself, fertilizing the (re)animation of life, inside and outside of teaching: aisthesis. Keywords: Aesthetic teacher education. Art. (Auto)biographical research. Early Childhood Education. James Hillman.

NO NOVELO DA MEMÓRIA, ATRAVESSAMENTOS DO SENSÍVEL: TORNAR-SE

Postado por Coordenação FIAR em 20/ago/2018 - Sem Comentários

Ostetto, Luciana E. No novelo da memória, atravessamentos do sensível: tornar-se. Revista Digital Do LAV, 11(2), 166–191, 2018.  https://doi.org/10.5902/1983734833904

Resumo: As histórias de vida e formação, como construções biográficas, são acessadas por meio de atos de memória e ganham nuanças peculiares no próprio processo de narrar-se, a medida em que o narrador caminha para si. Dentro de tal quadro compreensivo, o artigo é tecido com fragmentos de memórias que contam sobre itinerários de formação – ética, política, estética –, representativos da existencialidade da autora. Ao localizar atravessamentos sensíveis que contribuíram para a ampliação de seus repertórios artístico-culturais em diferentes temporalidades, dá visibilidade à formação estética como processo-projeto de elaboração de sentidos e produção da vida, na relação com a arte, a cultura e a natureza. Na fronteira entre educação e arte, trazendo à mostra traços de percursos singulares, desdobra-se em reflexão sobre a formação de professores.

Palavras-chave: formação estética, narrativas autobiográficas, educação e arte, formação docente.

QUANDO A SABEDORIA DAS DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS TOCA A EDUCAÇÃO

Postado por Coordenação FIAR em 13/maio/2018 - Sem Comentários

DUVIDOVICH, Marina Luar de Souza. Quando a sabedoria as danças circulares sagradas toca a educação. Dissertação (mestrado)- Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.

RESUMO
Colocando em diálogo danças circulares sagradas, educação e formação docente, o trabalho buscou conhecer histórias de professoras que entraram na roda da dança. Como, em suas trajetórias pessoais, encontraram as danças circulares? O que as levou, e ainda leva, a dançar?  Que relações fazem disso com a docência? Dentro do labirinto da pesquisa, tais questões foram fios que guiaram a definição e elaboração da proposta metodológica, traçada por caminhos não convencionais. Para a produção de dados foi utilizada a ferramenta Google forms, privilegiada por abranger uma extensa área geográfica, viabilizando o contato com um maior número de participantes, o que permitiu a expressão da diversidade, enriquecendo o material de pesquisa. Por meio dessa plataforma online, professoras-dançantes foram convidadas a contarem suas histórias. As abordagens (auto)biográficas de histórias de vida e formação ofereceram o suporte teórico, contribuindo para a interlocução com o material biográfico produzido, tanto das participantes quanto da autora. Considerando que as danças circulares sagradas são práticas que expressam saberes ancestrais, carregados de simbolismos, Carl Gustav Jung e James Hillman inspiraram e apoiaram o olhar sobre o tema, assim como ajudaram a amplificar sentidos e significados que emergiram das narrativas docentes. Cinquenta e nove participantes, de onze estados da federação, atuantes em diferentes níveis de ensino, compartilharam suas experiências com as danças circulares e, das histórias que contam, emergem preciosas lições de sabedoria docente-dançante/dançante-docente. Nos passos da roda de dança, centrar-se, auto-cuidar-se: dançar pode ser um caminho importante para o processo de autoconhecimento, mostram as narrativas docentes. Reconhecendo mudanças em si-mesmas, apontam reverberações positivas em sua prática docente, na interação com estudantes, colegas e com a comunidade escolar. Dançar em roda contribui para o exercício de uma escuta atenta, compreensiva e empática, fecundando relações pedagógicas menos verticais, mais dialógicas e democráticas. Considerando a inseparabilidade da pessoa na professora, as professoras-dançantes reafirmam que, se uma transformação íntima ocorre, consequentemente reflete na sua postura profissional. As narrativas apontam também para a crescente presença das danças circulares na Educação, e chamam a atenção para o papel da universidade, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para a divulgação e  expansão da prática.

Palavras-chave: Danças circulares, formação docente, formação estética, educação intercultural, narrativas (auto)biográficas.

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