Dossiê: Formação docente, educação infantil e arte: mobilizar sentidos, desvelar belezas

Postado por Coordenação FIAR em 16/nov/2025 - Sem Comentários

OSTETTO, Luciana; GUEDES, Adrianne; GOLDBERG, Luciane. EDITORIAL. Revista Interinstitucional Artes de Educar[S. l.], v. 11, n. 3, p. 4–6, 2025. DOI: 10.12957/riae.2025.95181.

Saiu o volume 3 de 2025 da RIAE: “Formação docente, Educação Infantil e Arte: Mobilizar Sentidos, Desvelar Belezas”!

Esta edição, organizada pelas Professoras Doutoras Luciana Ostetto (UFF), Adrianne Guedes (UNIRIO) e Luciane Goldberg (UFC), convida professoras/es, pesquisadoras/es e estudantes a repensarem a Educação Infantil pela via da estética, da sensibilidade e da potência da arte. É um dossiê que fala de formação docente com imaginação, cuidado, criação e beleza, entendida não como enfeite, mas como força que move, sensibiliza e transforma práticas educativas.

Os textos vêm de pesquisadoras/es do Brasil e de outros países, compondo uma paisagem diversa, sensível e cheia de caminhos possíveis para pensar uma pedagogia mais viva, crítica e poética.

É um dossiê feito de encontros, entre universidade, escola, arte e infância, e está lindo, potente e cheio de inspiração

Já está disponível no site da RIAE!
https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/issue/view/3400

Experiências telúricas na educação infantil: rastros da documentação pedagógica [Relato de experiência]

Postado por Coordenação FIAR em 16/nov/2025 - Sem Comentários

CALLAI, Cristiana; MALTOS, Miriam; FERNANDES, Stéfany. Experiências telúricas na Educação Infantil: Rastros da documentação pedagógica. Zero-a-seis, Florianópolis, v. 25, n. 48, p. 1078-1093, jul./dez. 2023.

Palavras-chave: Registro, Documentação Pedagógica, Educação Infantil

Resumo
Este relato de experiência busca refletir sobre o ato do registro do educador da Educação Infantil, uma escrita permeada por suas observações e com suas provocações sobre as vivências junto às crianças de uma escola pública do município de Niterói/RJ, com crianças na faixa etária de 3 a 5 anos. Destacamos o registro escrito e fotográfico das interações das crianças com a argila e as sensações que foram manifestadas na experiência sensorial como possibilidade de partilhar o vivido, contextualizando a narrativa, mas também projetando situações pedagógicas desafiadoras, visto que a revisitação do cotidiano vivido junto às crianças é fundamental para refletir sobre o passado, e repensar as próximas ações, ou seja, planejar. Nesse processo, avaliar a organização do trabalho pedagógico aparece como uma das práticas essenciais da docência. Como recorte metodológico utilizamos a pesquisa narrativa (auto) biográfica em educação.

Memórias III Rodas do FIAR [Julho/2025]

Postado por Coordenação FIAR em 29/out/2025 - Sem Comentários

Entre os dias 09 e 11 de julho de 2025 aconteceu, na Universidade Federal Fluminense, o III Seminário Rodas do FIAR, promovido pelo Círculo de Estudos e Pesquisa Formação de Professores Infância e Arte – FIAR. Um encontro preparado aos modos fiandeiros. Com sensibilidade e artesanias, ao som das melodias de Belchior ecoando nossas vozes, histórias e experiências no campo docente e da formação estética.

FIAR com… Arte, Infâncias e Prática docente: atravessando fronteiras

Postado por Coordenação FIAR em 29/out/2025 - Sem Comentários

Com muita alegria convidamos toda a gente para o encontro FIAR com… Arte, Infâncias e Prática docente: atravessando fronteiras, com especial presença da prof. Dra Ana Angélica Albano – “Nana” (UNICAMP)

Está combinado:
Dia 11 de novembro de 2025 (terça-feira), às 18h
Local: Sala 318, bl. D (Auditório Paulo Freire), na Faculdade de Educação da UFF – Campus Gragoatá

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LANÇAMENTO: FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E ARTE_TESSITURAS EM PESQUISA E PRÁTICA DOCENTE

Postado por Coordenação FIAR em 18/jun/2023 - Sem Comentários

Lançamento do livro organizado pelas educadoras Luciana Ostetto, Marta Maia e Cristiana Callai, que traz produções do grupo de pesquisa Fiar – Círculo de Estudo e Pesquisa Formação de Professores, Infância e Arte, da Universidade Federal Fluminense.

A relação entre arte e educação auxilia no processo de formação humana, buscando ampliar o olhar e o significado da arte na vida de cada um de nós. É com esse entendimento que a Papirus lança Formação, educação e arte: Tessituras em pesquisa e prática docente (304 pp., R$ 89,90), livro organizado pelas educadoras Luciana Ostetto, Marta Maia e Cristiana Callai, que traz produções do grupo de pesquisa Fiar – Círculo de Estudo e Pesquisa Formação de Professores, Infância e Arte, da Universidade Federal Fluminense. São narrativas autobiográficas, dados e análises de pesquisas, observações e reflexões que mostram o cotidiano da universidade, da escola e do museu, além de fotografias, desenhos e poemas.

A coletânea está organizada em duas partes: a primeira, tessituras de dentro, tematiza questões e experiências da prática docente na educação infantil, desenvolvida pelas integrantes do Fiar. A segunda parte dá visibilidade a composições textuais e imagéticas, narrativas e poéticas, sobre projetos de extensão e eventos organizados e realizados pelo grupo; são tessituras para fora – dos muros da universidade, da pesquisa stricto sensu e dos limites da palavra -, tramadas em conhecimentos partilhados.

As tessituras conceituais e experimentais reunidas na obra convidam ao mergulho na história de sensibilidades de professoras e professores, ao exercício de autoconhecimento e à redescoberta de suas linguagens. Na pesquisa, na formação e na prática docente, dialogar com a arte abre perspectivas para outros tecidos: (re)conexão de saberes, (re)criação de dizeres, (re)invenção de modos de ser.

Formação, educação e arte defende o debate sobre a importância da arte na infância. Que a sua leitura possa ressoar nas práticas pedagógicas e nas relações entre alunos e professores. “Em tempos de precarização da educação pública, de descaso com a saúde da população, de desmontes dos serviços públicos essenciais, tempos marcados pela negação dos direitos constitucionais, o Fiar se apresenta como espaço de urdir outros caminhos, somando-se a toda gente que está em movimento, de luta e de resistência, pelo direito de existir, pela liberdade de criação, pela vida, enfim”, apontam as organizadoras.

Veja mais em: https://papirus.com.br/formacao-educacao-e-arte/

POÉTICAS NEGRAS, FORMAÇÃO E PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ARTE E ESTÉTICA (EMPRE)TECIDAS

Postado por Coordenação FIAR em 16/maio/2023 - Sem Comentários

SILVA, Greice Duarte de Brito. Poéticas negras, formação e prática docente na educação infantil: arte e estética (empre)tecidas. 2022. 282f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.

RESUMO:

Histórias, bordadas pelas vivências da negritude, re-existem nesta tese, pelos sentidos da memória. Irrompem a partir da poética de mulheres-artistas negras, caracterizada pela beleza descolonizada, vívida e fértil, que vem de Oxum, orixá-símbolo do poder feminino. No coração da pesquisa, encontram-se as artes visuais de Rosana Paulino, as escrevivências de Conceição Evaristo, as cirandas de Lia de Itamaracá, dentre outras que incorporam culturas negras. Neste compasso, analisa a contribuição das poéticas de artistas negras para a formação docente, sob a perspectiva da relação entre estética, arte e vida, que pela opção decolonial endossa a construção de subjetividades desmascaradas (GOMEZ e MIGNOLO, 2012; ACHINTE, 2013; 2017). Processos de formação docente, compreendidos a partir das histórias de vida e de narrativas autobiográficas (JOSSO, 2010, entre outros), foram relacionados aos saberes ancestrais: como sankofa, símbolo traduzido pela volta ao passado em busca do que se esqueceu, e o poder da oralidade, na tradição viva (BÂ, 1982). Tecida pelas veredas de uma metodologia errante (OSTETTO, 2019) e sob o cenário pandêmico, a pesquisa utilizou fer- ramentas digitais para a produção de dados: a) formulário online, pelo qual uma consulta a professores e professoras da Educação Infantil da rede pública do município de Niterói/RJ permitiu delinear um mapa dos hábitos culturais, com o conhecimento de artistas, espaços e/ou manifestações culturais relacionadas às tradições africanas, afro-brasileiras e/ou cenários socioculturais do negro no Brasil; b) cinco encontros-ateliês narrativos, via comunicação por vídeo, com seis professoras autodeclaradas negras, que dentre as respondentes, aceitaram o convite à interlocução. Como um aquilombamento, a experiência de estar juntas, partilhando histórias e memórias, com suas dores e belezas, transversa ao encontro com a/na Arte e Cultura Negras, expandiu-se em um campo formativo. O ato de compartilhar poéticas negras, abriu um campo dialógico fértil com as professoras: o espaço para relatos de experiências de vida, provocados pelos saberes-fazeres de artistas negras, mostrou-se importante para um fazer/fazer-se liber- tário. As narrativas evidenciaram tempos, territórios, figuras de ligação, vivências culturais, objetos biográficos das docentes e princípios estruturantes de discursos pedagógicos. Revelaram, também, como uma escuta sensível, que considera princípios éticos, políticos e estéticos, pode conduzir a novas situações pedagógicas, ampliando o trabalho com ERER na Educação Infantil. Incluir manifestações artístico-culturais, dar a conhecer artistas e espaços culturais que inserem o indivíduo negrodescendente como profissional das Artes Visuais, Teatro, Dança e Música, são ações que podem desencadear outros gestos, imagens e linguagens, fortalecendo perspectivas participativas e antirracistas. Nessa direção, os encontros-ateliês narrativos, foram validados como proposta metodológica de formação docente: ampliam a experiência com as linguagens artísticas e, quando mediados pelo contato com poéticas de artistas negros e negras, intensificam o conhecimento acerca da arte e cultura negras, permitem apurar os significados de pertencimento étnico-racial e alargar repertórios estéticos docentes. Confiar na poética de mulheres-artistas negras, como guia de um processo de pesquisa- formação, reafirmou a experiência estética como processo cotidiano, tecido com os fios de uma estética que expressa um desejo de significar a vida pela opção decolonial, no exercício de libertação de subjetividades que desloca a consciência de ser, de sentir, de pensar, de ver, de narrar-se. Uma estética que ajuda a (empre)tecer à docência com crianças pequenas, acolhendo as diferenças, com dignidade e confiança, mesmo em condições críticas.

PALAVRAS-CHAVE: Formação Estética Docente, Educação Infantil, Professoras Negras, Poética e Estética Negras, Abordagens (Auto) biográficas

ATELIÊS DE ESPAÇOS EFÊMEROS NA FORMAÇÃO ESTÉTICA DOCENTE: ATRAVESSAMENTOS E RESSONÂNCIAS

Postado por Coordenação FIAR em 16/maio/2023 - Sem Comentários

SILVA, Vilma Justina da. Ateliês de espaços efêmeros na formação estética docente: atravessamentos e ressonâncias. 2022. 345f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.

RESUMO:

Com o objetivo de analisar a contribuição da organização de ateliês de espaços efêmeros, como dispositivos de formação estética docente, a pesquisa foi desenvolvida por meio da proposição de encontros-ateliês, com 13 estudantes do curso Mestre d’Educació Infantil (Graduação em Professor de Educação Infantil) da Universidade de Girona (ES), matriculadas na disciplina optativa ‘‘El taller em el primer ciclo d’Educació Infantil” daquela universidade. Os referenciais teórico-metodológicos que sustentaram a investigação, decorrem das abordagens autobiográficas (JOSSO, 2010; PAS – SEGGI, 2010), da perspectiva de ateliês como dispositivos formativos e da essencialidade do fazer a mão (OSTETTO e BERNARDES, 2015; OSTETTO, 2019) e da pesquisa baseada em artes, com a utilização da linguagem fotográfica, na perspectiva do foto-ensaio (ROLDÁN e VIADEL, 2012). A discussão sobre a dimensão estética, aspecto central na pesquisa, é traçada em diálogo com os estudos de Eisner (2008), Juanola e Calbó (2004), Juanola (2006), fundamentando uma visão mais holística deste campo, que considera a articulação entre cultura estética e artística, de modo a evitar fragmentações. Na base desta visão está a concepção de que a arte proporciona não apenas o refinamento dos sentidos, o desfrute das qualidades estéticas de tudo que nos rodeia, mas se transforma em chave que abre possibilidades para o reconhecimento do outro, impulsiona o conhe – cimento, o contato e a identificação com as diferentes culturas. O conceito de espaço efêmero de formação estética docente, um dos resultados do estudo, construído no diálogo com os campos da arte, da arquitetura e da educação, é enunciado como um ateliê expandido, sem base física fixada e sem fronteiras, no qual não apenas a atividade proposta é importante, mas o espaço em si, com suas propriedades, funciona como um dispositivo para ativar a experimentação de sensa – ções distintas das usuais, para provocar fruição na relação com os elementos disponíveis, fecundar sentimentos, pensamentos, intuições, sensações, em rupturas de sentidos. Neste quadro teórico e metodológico, o percurso da investigação aponta que a proposição de ateliês, como espaços efêmeros de formação estética, oportunizou o (re)encontro das estudantes-professoras com suas memórias estéticas. Desta maneira, a tese argumenta que a formação docente para a infância pode ser impulsionada por meio de propostas que articulam a dimensão ética, estética e política, no cultivo de exercícios de memória e do fazer à mão, com todos os sentidos, experimentados em espaços efêmeros, com a natureza, a arte e a cultura. A abertura para saberes e fazeres sensíveis, potencializa os processos formativos ao longo da vida, rearticulando-os à prática docente.

PALAVRAS-CHAVE: formação estética docente, espaços efêmeros de formação, educação infantil, Pedagogia e arte

Revista Zero-a-Seis convida para o Dossiê Educação, infâncias e práxis pedagógica: registrar e documentar movimentos de (re)existência na Educação Infantil.

Postado por Coordenação FIAR em 15/maio/2023 - Sem Comentários

Submissão até 30/04/23

A revista Zero-a-Seis convida pesquisadoras e pesquisadores para a submissão de propostas ao Dossiê Educação, infâncias e práxis pedagógica: registrar e documentar movimentos de (re)existência na Educação Infantil, coordenado pelo Prof. Dr. José Firmino de Oliveira Neto (UFG); Prof.ª Drª Greice Duarte de Brito Silva (COLUNI-UFF) e Prof.ª Drª Luciana Esmeralda Ostetto (UFF) no período de 04/01/223 a 30/04/23. O dossiê tem por objetivo reunir e compartilhar pesquisas sobre registro e documentação pedagógica, que dialoguem com o cotidiano educativo e a formação docente da/para a Educação Infantil. De outra forma, pretende acolher estudos, práticas e percursos investigativos que evidenciem movimentos de (re)existência, que (re)pensem modos de observar, narrar, interpretar e documentar a práxis pedagógica, com vistas a fortalecer as relações entre Universidade e Educação Básica e contribuir com o campo da Pedagogia. Link de acesso: https://periodicos.ufsc.br/…/zer…/announcement/view/1884

XI Fala Outra Escola – Professora, Presente! Resistindo a abismos, reafirmando coletivos. 10 a 14 de julho em Campinas/SP

Postado por Coordenação FIAR em 15/maio/2023 - Sem Comentários

Tipo: Seminário

Data: 10/07/2023 – 09:00 a 14/07/2023 – 20:00

Local: Centro de Convenções da Unicamp e Faculdade de Educação

Objetivo do evento: Apresentação de práticas educativas emancipatórias e libertadoras no contexto das relações Escola-Universidade.

Público alvo: Professoras e Profissionais da Educação

Período de inscrição:01/03/2023 – 09:00 a 05/07/2023 – 20:00

É necessário se inscrever para participar do evento presencial. A emissão de certificados se dará através de credenciamento presencial no evento. Não haverá certificação para participantes online (exceto apresentação de resumos na modalidade online).

Valores de inscrição:

  • Estudantes de Graduação e Pós-Graduação – R$50,00
  • Professores e profissionais da Educação Básica – R$100,00
  • Pesquisadores e Docentes de Ensino Superior e Público Geral – R$150,00

Período de inscrição: 01/03 a 05/07.

[Saiba mais em https://www.fe.unicamp.br/agenda-de-eventos/xi-fala-outra-escola-professora-presente-resistindo-a-abismos-reafirmando]

41ª Reunião Nacional da ANPEd Educação e Equidade: Bases para Amar-zonizar o país 22 a 27 de outubro, em Manaus (AM)

Postado por Coordenação FIAR em 15/maio/2023 - Sem Comentários

A ANPEd realiza sua 41ª Reunião Nacional em um contexto marcado pelo início da reconstrução do país, em especial da educação brasileira.

Depois de quatro anos de um governo autoritário, que se fez sobre a morte de 700 mil pessoas, investiu na necropolítica e na desinformação, aprofundou desigualdades e consolidou um projeto político neoconservador, é chegado o momento de buscar caminhos e unir forças para restaurar o país e avançar no sentido de uma nova ordem social, orientada pelo respeito e convivência da diversidade.

A educação e a ciência foram particularmente prejudicadas, então a reconstrução envolve, necessariamente, um papel ativo das universidades e programas de pós-graduação, a fim de pensar, debater e formular propostas e caminhos para o campo educacional.

Este é um dos propósitos da 41ª Reunião Nacional da ANPEd, que volta ao formato presencial, sustentando o firme arco de compromissos construídos ao longo de quatro décadas de existência da Associação. Afinal, as reuniões nacionais da ANPEd se configuram como reconhecidos e frutíferos territórios de formação, qualificação, circulação e divulgação da pesquisa em educação no Brasil.

[Saiba como participar em https://nacionais.anped.org.br/41/a-reuniao/]

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